Assassinato de Kennedy e a arrogância intelectual

Alguns astrólogos até mesmo tentaram avisar a Kennedy que nâo se expusesse a riscos
desnecessários durante a época de seus signos de Azar. Porém, os avisos foram recebidos com o mesmo preconceito, encontraram as mesmas 'falsas' interpretações e a mesma arrogância intelectual contra a astrologia que ainda hoie é evidente. Um aviso implica a liberdade de decisão de evitar o perigo, agindo com cautela. Se a astrologia fosse fatalista, não haveria necessidade de tentar prevenir Kennedy — de qualquer modo, ele não poderia ter evitado sua "fatalidade" ou seu "destino".
Não há nada de novo ou revolucionário a respeito dos signos de Azar. Eles são tão velhos quanto a própria astrologia. Astrólogos da mais remota Antiguidade notaram a natureza das épocas lnfIuenciadas por contatos de Saturno com Marte ou com o Sol. Os caldeus da Babilónia redescobriram esse fato da vida e o registraram para ser usado pela posteridade. De fato, nos velhos registros de praticamente todas as civilizações, você pode encontrar o aviso astrológico aconselhando cuidado nessas ocasiões. Os precursores da ciência moderna — Brahe, Kepler, Newton, Galileu e Copérnico — observaram e reconheceram a importância da astrologia. Esses gênios científicos não foram silenciados pelo medo e pela superstição e nem se deixaram cegar pela arrogância intelectual. Eles observaram, registraram, analisaram e chegaram a conclusões racionais — na ciência em geral e na ciência da astrologia em particular. Posteriormente, os astrólogos mais modernos observaram e reconheceram que os planetas descobertos em épocas mais recentes também formavam signos de Azar. E por ocasião do assassinato de Kennedy, a potência dos signos de Azar era um conhecimento comum entre os astrólogos — também o poder deles e o potencial de perigo que encerravam.
Assim, naquele fatídico 22 de novembro de 1963, Kennedy deixou a segurança e a tranquilidade da Casa Branca para fazer uma perigosa viagem até a cidade de Dallas, expondo-se desnecessariamente como um alvo, enquanto estava sob a influência de três signos de Azar simultâneos. E mais do que qualquer outra coisa: a causa de sua morte foi resultado da arrogância intelectual do homem.
Essa arrogância é que tem mantido a astrologia nas sombras e à margem da respeitabilidade. Ela privou Kennedy de sua previsão astrológica, riu da astrologia e não deixou que Kennedy empregasse o conhecimento astrológico.
Kennedy não era um homem tolo. Você pode apostar que ele teria utilizado sua previsão astrológica se tivesse sabido que ela existia, e teria lhe dado o respeito merecido. A arrogância intelectual, porém, como tem feito com tantos outros, não deixou que ele visse sua previsão astrológica. Assim, inconscientemente, ele viajou com valentia, porém estupidamente, para sua morte. No mundo inteiro, as pessoas ficaram atônitas perguntando a si mesmas: por quê? Por que esse homem jovem teria morrido de uma maneira tão insensata? Mas só os astrólogos sabiam a resposta. Tal é a estupidez do homem. E tal é a tragédia da arrogância intelectual.

Do livro "Astrologia prática"